quarta-feira, 27 de outubro de 2010

“Rodeio das Gordas, Geisy e eleições para presidente”

InterUnesp, Araraquara, 10 a 13 de outubro de 2010. Um rapaz aproxima-se de uma garota obesa e, através de uma conversa aparente como uma paquera prende a aluna para, juntamente com cerca de mais 50 alunos, participarem de um “Rodeio das Gordas” no qual o objetivo consistia em montar a aluna como um boi. O objetivo da atividade era permanecer o maior tempo possível sobre a aluna para ganhar um abadá e uma caneca. Aos gritos de “Pula, Gorda bandida!” a turba divertia-se, apesar dos protestos de um grupo contra o bullyng e das próprias vítimas. Até uma página do Orkut foi criada para documentar o evento.

Tal fato nos recorda o ocorrido com a aluna Geisy que, como todos sabem, ao ir à Universidade como um vestido curto, escutou frases como “Vamos estuprar!” entre outras agressões.

Na década de 60, os estudantes embebidos pelos ideais da contracultura reuniam-se, festejavam, amavam e celebravam a liberdade com poesia, música e arte, mesmo com uma Ditadura Militar nas costas. Muitos morreram para que pudéssemos vivenciar a democracia, a liberdade de expressão e de costumes contra a cruzada moral conservadora ditatorial do período. Hoje temos a liberdade, os estudantes possuem ferramentas tecnológicas capazes de lançar em tempo real suas idéias, obras e produções ao planeta, o direito de eleger e de ser eleito, inclusive para presidente. É muito triste assistir episódios como esse que nos lembra as agressões às minorias ao longo da História, a chacota sofrida por negros, judeus, índios, nordestinos, homossexuais e agora as obesas. Quem será a próxima vítima?

Para ler o ocorrido:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2710201001.htm

20 comentários:

  1. Tô desacreditando de um episódio desses! É brincadeira né? Foi só uma ilustração pra matéria não é mesmo? TÕ pasma!

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  2. É o que acontece quando uma geração de pais inteira quer que seus filhos tenham a liberdade que não tiveram... mas esquecem da educação.

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  3. as próximas vítimas?... as mesmas, junto com todo aquele que não se encaixar nos padrões estéticos e ideológicos, signos e equivalentes gerais de troca de valor gerados pela "cultura" contemporânea... são fatores que perpassam todos os níveis de nossas relações sociais atuais...
    O absolutismo de hoje é o do CÓDIGO... é tudo aquilo que insere o indivíduo nos "mais badalados" círculos de relações interpessoais...
    Se vc não se adequa a esses SIGNOS, a esses "equivalentes de gerais de troca" (em outras palavras, os "estilos de vida", "estilos de moda", "padrões estéticos", "padrões de vida", identidades, referenciais autofirmação... sobretudo, o "padrão de vida" BURGUÊS...), vc está fora de todas as maneiras de ser incluído na sociedade, na economia, na cultura...
    O absolutismo de hoje é isso: um simulacro, espectro, uma identidade.... são referenciais mortos ha muito tempo, mas aos quais o público habitante de qualquer centro urbano do mundo (principalmente das metrópoles) insiste em se apegar...

    TODOS OS PROBLEMAS SOCIAIS, CULTURAIS, POLÍTICOS E ECONOMICOS DE TODO O MUNDO SÃO CAUSADOS PELO PRÓPRIO PÚBLICO e seu orgulho e narcisismo... público imerso nessa hiperrealidade de signos, imagens, modelos, estilos e padróes de vida lançados pela mídia e pelo maior de todos os padrões: o padrão burguês de vida...
    Ou seja... NÓS SOMOS OS CULPADOS POR TUDO ISSO, e continuaremos sendo, enquanto não nos desvencilharmos dessa INSUSTENTABILIDADE generalizante...

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  4. corrigindo:
    *(...)referenciais de auto-afirmação

    enfim... é isso... e quem não tem olhos pra isso, continua sendo igual aos próprios delinqüentes em questão nessa matéria...

    tudo isso se resume em uma palavra: insustentabilidade...

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  5. Estudar, passar no vestibular, aturar semestres nem sempre fáceis. Em teoria, aprender enquanto indivíduo e desenvolver enquanto sociedade. Contudo, algo está errado. O quê esses filhos de boas mães têm na cabeça? Onde isso lhes é ensinado? Será que desenvolvem isso sozinhos, que é algo já difundido por Hobbes, a natureza humana? Enfim, independente do que for, é triste e nos pasma.

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  6. eh... a meu ver, isso não é triste e não pasma... é algo de se esperar em todo lugar, pois isso é uma bola de neve que começou a se formar já há séculos, e se torna cada vez mais irreversível, quanto mais esses paradigmas socioculturais são inculcados na mentalidade da juventude...
    esses jovens são educados pela mídia, tudo que têm são IMAGENS na cebeça... imagens "industrialmente" forjadas reproduzidas e replicadas pelo narcisismo e pelo orgulho...

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  7. Nós jovens, crescemos ouvindo só uma coisa: "Você tem que estudar e ganhar muito dinheiro."

    A educação de hoje é SÓ essa... estudar e ganhar dinheiro, de resto, pode tudo.

    Eu vejo VÁRIOS conhecidos meus (de classe MÉDIA) fazendo merda por aí, roubando, dirigindo bêbado, até tentando vender droga. Pergunta o que eles acham desse "Rodeio das gordas"? Os caras só vão dar risada e falar que é da hora, SÓ isso, se você chamar os caras até participam.

    Os pais de hoje não reprimem quando vêem o filho fazendo merda, não mostram as coisas boas e simples da vida, os jovens não sabem o que é isso (e eu não sou um velho falando, tenho 20 anos).

    Boa parte dos pais defendem o filho se ele fizer uma cagada, é só ver o caso do filho da Cissa Guimarães, e diversos casos que EU conheci e ainda vivencio.
    Tenho um conhecido q com 19 anos já capotou carro, já teve problemas com bebida e já pensou até em trazer coca da Bolívia, eu e meus amigos sempre discordamos das coisas que o cara faz... mas mesmo assim, quando alguma coisa dá errado com ele, os pais DELE sempre passam a mão na cabeça dele e falam que é "má influência dos amigos" (que sempre reprimimos as atitudes dele).
    Os pais não vêem os filhos que tem... e não vêem que essas merdas que acontecem todos os dias e passam nos jornais só acontecem porque os pais não sabem educar...


    Não existem valores, não existe porra nenhuma, você tem que ter dinheiro, e não importa se pra chegar lá você tenha que passar por cima dos outros na faculdade, no trabalho...
    É uma geração egoísta, um bando de idiotas, criados por uma geração de memória curta e olhos fechados.

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  8. sim!
    uma geração de ZUMBIS... seres mortos-vivos, incapazes de pensar por si mesmos...
    Marionetes... robôs programados para pensar exatamente como os personagens dos filmes, dos desenhos animados, das novelas, etc...
    o capitalismo e o padrão de vida burguês é isso: uma ilusão total, decadente, doente, mórbida, morta e reerguida como fantasia hiperreal....

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  9. Triste ver um episódio desses que mostra que a educação no nosso país está em último lugar. Espero um dia poder compartilhar de uma sociedade mais justa e igualitária, e não ter que ver mais esses episódios que parecem até mentira, de tão absurdos.

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  10. O crescente aumento das liberdades deve ser acompanhado pelo proporcional em garantias. Contra os abusos da liberdade de expressão devemos ter um sistema vigilante que puna severamente pessoas que atuam neste tipo deplorável de episódio.
    Não devemos garantir proteção as minorias somente, devemos antes disto garantir os direitos individuais básicos de qualquer pessoa, como, só para iniciar, o respeito e dignidade.

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  11. Isso não é fruto da liberdade, é pura falta de humanidade! Absolutamente cruel. O problema está na cabeça dessa gente. Como pode?! Nós jovens somos brilhantes, cheios de oportunidades, temos o futuro nas mãos. É uma vergonha que tanta gente seja tão perversa, ainda mais hoje, no Brasil e estudantes! Se não tivesse liberdade, essa gente ainda seria assim. Se a mídia atacasse outros tipos, seriam eles os humilhados. Isso que é realmente triste, que por mais que tenhamos nos desenvolvido na história, ainda preservamos lados obscuros e lacunas profundas de moralidade.

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  12. O que acontece é que as pessoas não pensam, não se questionam sobre seus atos. O que é ditado como padrão é aceito e nem mesmo é discutido para avaliar seus princípios. As pessoas aceitam o que lhes é imposto como verdade, como realidade porquê hoje em dia você precisa disso para sobreviver. Antes precisávamos lutar e se revoltar para sobreviver, visto que um governo autoritário não lhe dá o bem mais precioso que é a liberdade, e a guerra te priva de ter uma vida em paz e segurança. Hoje você precisa se enquadrar. Se enquadrar quer dizer aceitar os ideais da maioria, entrar no esquema da maioria. Portanto, se ser gorda é motivo de chacota, vamos humilhar todas as pessoas acima do peso para não ser o próximo a ser humilhado, se não por ser gordo, mas por ser baixo, ignorante, pobre, negro ou seja lá qual característica entrar no sentido pejorativo.
    Esta é a sociedade de hoje. O medo é mais forte do que os princípios.

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  13. Que absurdo!! onde isso vai parar? É muito triste saber que as pessoas estão perdendo a noção da cidadania e amor ao próximo...

    Que falta de princípios...

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  14. onde isso vai parar??
    JÁ PAROU!!!
    ...parou na instituição da perversão, do desumanismo, do hibridismo e da monstruosidade em todo espaço-tempo urbano... do artificial, da fantasia e da ilusão como princípios de realidade, de cultura, de "felicidade", etc, etc.....
    O American Way of Life culminou em tudo isso, e continuaremos a pagar o preço, se ainda não tomarmos a iniciativa de nos livrarmos dessa UBÍQUA PERVERSÃO de uma vez por todas... Em outras palavras, trata-se de nos livrarmos do nosso próprio orgulho, presunção, vaidade...
    É insustentável considerar o outro como diferente, inferior/superior, pobre/rico, gordo/magro, bonito/feio, louco/normal, morto/vivo, etc... É sempre a "identidade de diferença" que causa exclusão, corrompe o coração humano, e por mais vivo que seja o indivíduo, o sentencia a uma "morte superior"...
    Não adianta ficarmos lamentando, choramingando, jogar a culpa em terceiros, no "mundo lá fora"... Temos que começar a praticar essa revolução urgente, que é uma revolução interior, uma revolução na consciência!

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  15. Tenho vergonha da minha geração!

    Sou formada pela Unesp e agora sou aluna da Anhembi, e posso falar com propriedade pela festa que ocorre anualmente. Nunca houve algum tipo de discriminação nas nossas festas, o Interunesp é conhecido como a maior festa universitária do país, e não é à toa, porque sempre representou uma união sadia dos jovens em busca de alegria e diversão.
    Penso que é deprimente o que ocorreu nesta edição, e me envergonha não só pela mancha no nome da faculdade como pela vergonha que sinto cada dia mais pelos jovens deste país. Tenho vergonha da minha geração!

    Tenho vergonha da minha geração que só pensa em beber, fumar, usar drogas, julgar o outro, entre outras milhares de coisas. Concordo quando dizem que a geração de hoje acha que pode fazer tudo, que a vida é estudar e ganhar dinheiro, e que não há responsabilidade por mais nada.

    Nunca foi tão fácil ser jovem, deixar de lado as responsabilidades e pensar apenas em si e não no que é de interesse comum.
    Foi-se a época em que os jovens se reuniam para um bem geral a nação, pela revolução industrial,política, educacional e moral no país.

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  16. Infelizmente alguns de nossos jovens não conhecem o significado da palavra "amar ao Próximo" e respeita as diferenças.
    Cenas como esta frequentemente aparecem nos filmes "teens" norte-americanos, onde comunidades de jovens escolhidos devido a um padrão definido por eles, acham no dever de humilhar, ridicularizar e espezinhar aqueles que não fazem parte do seu grupo.
    Tudo parece tão certo, tão na moda, tão glamuroso que muitos dos nossos jovens se deixam influenciar por essas atitudes.
    Os valores morais estão completamente ausente na vida desses jovens, vivem apenas o momento, procuraram todas as formas de prazeres possíveis para satisfação de seus caprichos.
    E qual é a resposta da Sociedade em relação a tal fato? Deixa prá lá? e a vítima recebe algum amparo psicológico para mitigar os danos a ela causados? O que fazem as autoridades escolares?

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  17. Estudo em faculdade particular e consigo claramente identificar quem seriam os possíveis "transgressores"(eufemismo), não é uma questão de julgamento ou de preconceito, até porque os supostos são sempre de classe A e teoricamente bem estruturados(familiarmente).
    É ridiculo que as pessoas hajam como animais, hoje(como o texto afirma) nós, os jovens, temos tudo, TUDO, pra sermos quem quisermos e no entanto é facil adivinhar o futuro da maioria, o duro é que essa maioria impõe-se de maneira a difundir-se e a ploriferar-se entre os demais, que terminam tão baixos quanto eles.
    Ou seja, você hoje mostra essa matéria numa sala e todos mostram espanto e horror(os que ja não se tornaram completamente sociopatas, pelo menos...),porém quando na mesma turma um aluno tem uma idéia estupida dessas(esse aluno sendo influênte/popular) a turma vai e encara como brincadeira!
    Falta responsabilidade, faltam pais, falta cérebro e bom senso...

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  18. Ali em cima tem um comentário meu e várias outras posições subsequentes. Bem, lendo às observações de todos, pude notar que muita gente não admite o comportamento desse grupo de alunos da Unesp e tenta identificar o culpado por tal ato. Abaixo eu posto uma reflexão sobre essas leituras – isso é uma opinião sem um pingo de fundamentação, apenas considero o que vem à mente.
    Enfim, alguns levantam a bandeira de que essa geração é perversa e a condenam, lamentando que o amor ao próximo fora minguado e enterrado nos confins de uma sociedade pré-moldada. Acredita-se também que se for para culparmos uma geração, então que depositemos a cruz sobre os ombros de nossos pais. Afinal, quem teve ideal, paciência e força para lutar pela redemocratização do país, e esperteza para botar um filho no mundo, não tem a responsabilidade de guiá-lo a um futuro de tão idealizada liberdade (essa questão também fora levantada acima)?
    Contudo, culpá-los seria um tanto quanto raso. Pois, a conjuntura, cobrando cada vez mais a participação ativa dos chefes de família (homens e mulheres) num mercado de trabalho competitivo, exige um sacrifício da estrutura familiar. A mãe, que antes tinha a função de cuidar dos filhos e transmitir-lhes valores (isso em nossa sociedade paternalista antes da participação feminina no mercado de trabalho) é obrigada, muitas vezes, a incorporar uma jornada dupla de trabalho (corporação -casa) e deixar que a Nintendo adquira um pupilo.
    Soma-se a isso a personalidade cada vez mais corporativa assimilada pelo trabalhador, então teremos um conflito dos valores transmitidos no lar. Ou seja, o pensamento voltado a um desenvolvimento profissional penetra a estrutura da família e os valores vinculados a uma consciência cristã (apenas uso o predicado para ilustrar e não faço referência a crenças) deixam de fazer parte do cotidiano das casas. Claro, isso encontra eco na sociedade e temos uma educação escolar/acadêmica voltada à evolução técnico-científica em detrimento de um fomento aos valores de sociabilidade. Portanto, como um fenômeno irresistível, uma vez mais, nota-se a inversão da educação e dos valores e o resultado é um fato na realidade.
    Não obstante, há também quem culpe a mídia, a crise de identidade (acredito que a referência seja a fragmentação da identidade resultante da globalização), a ausência de um cérebro pensante nos indivíduos, a falta de empatia e a natureza humana (como incitei anteriormente). Bem, não tenho a pretensão de arrombar uma porta já arrombada, mas queria fazer algumas considerações sobre a questão da mídia. Grosso modo, os dias atuais nos conferem a possibilidade de não sermos apenas consumidores de informação, mas também produtores (como fazemos aqui no blogspot, por exemplo). Junto disso, usufruímos acesso à informação de forma irrestrita. O que me faz pensar, será que a mídia, de fato, produz um impacto tão significativo em nosso comportamento? A sociedade de hoje ainda comporta as mesmas características de uma sociedade massificada?
    Por fim, penso que não devemos olhar o passado, tampouco o futuro, mas fixarmo-nos no presente e buscar agora as medidas cabíveis. Gozamos de recursos cada vez mais precisos ao desenvolvimento técnico-científico, porém esquecemo-nos de que nossos corações não são de lata e de que o Mario irá nos ensinar a comer cogumelo para crescer, quando precisamos nos autoafirmar enquanto seres humanos humanizados e, dessa forma, buscar o crescimento. Em suma, repito que o episódio do rodeio é triste e pasma, visto que o que está em jogo não é o vandalismo, ou a frieza e estupidez de alguns, mas a conduta humana em sociedade palpável.

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  19. Isso é pura falta de educação, não adianta achar que tem dinheiro é gente, é mais "bonito" é gente, tem corpo escultural é melhor que alguém, isso não passa de pessoas que só tem externo e nada na cabeça e nem no coração gentinha que nunca irá se destacar na vida, acha que debochar do externo de outros é status, vai fazer dele alguém importante, o bonzão da turma, mentalidade ultrapassada, retrograda, deveriam colocar esse cara para disputar uma luta mano a mano com um malandro de verdade, criado nos piores padrões de vida, que aprendeu na raça como se defender do mundo, aí sim gostaria de assistir que seria montado!!!! Tenham a certeza de que o pai e a mãe desse fulaninho medíocre acha seu filhinho um espetáculo, mas o que é dele está guardado isso eu não tenho a menor dúvida, pois jamais se joga uma moeda para cima, sem que ela volte, pense nisso ao tomar qualquer atitude, tudo que vai, volta, pode até demorar um pouco, mas volta!!!!

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