Desde a Revolução Francesa de 1789 e a promulgação dos Direitos Universais do Homem e do cidadão, assistiu-se no mundo o nascimento de uma tendência de criação de uma Ética global. O referido documento serviu de base para a criação dos Direitos Humanos, leis inalienáveis que asseguram ao indivíduo um tratamento digno em qualquer circunstância. Criada em 10 de dezembro de 1948 pela ONU, a “Declaração Universal dos Direitos Humanos” determina logo na primeira parte de seu preâmbulo que “(...)o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”.
Infelizmente, o mundo assiste atônito a mais um processo de assassinato à pedradas de uma mulher, Sakineh Mohammadi Ashtiani de 43 anos, acusada de adultério e de ter participado da morte de seu marido no Irã.
Em pleno século XXI e a partir de direitos universais que caminham para a já citada “Ética Global”, é inadmissível que alguém seja condenado à morte por apedrejamento. De acordo com o Comitê Internacional Contra Apedrejamento, uma ONG que procura com dificuldades monitorar essa prática no Irã, existe ao menos 25 pessoas na mesma situação de Sakineh.
Infelizmente não é apenas o Irã que adota tal prática, Sudão e Nigéria também aplicam essa mesma pena, muitas vezes sem julgamento e às vezes pelas mãos da própria família.
O presidente Lula apelou ao Governo Iraniano para que não se aplique a sentença e ofereceu asilo político. Em uma época globalizada, temos de perceber que a globalização não é apenas um movimento mercadológico, mas principalmente cultural. A promoção da paz envolve a construção de uma Ética universal e nela, com certeza, o apedrejamento não faz parte.
Fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,25-pessoas-aguardam-execucao-por-apedrejamento-no-ira-estima-ong,591270,0.htm
http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm
Na época de Jesus, ele já dizia que quem estivesse sem pecado que atirasse a primeira pedra. Creio que as mentes tacanhas esqueceram-se disso em certos países.
ResponderExcluirQuanto ao Lula manifestar-se em favor de um asilo político, é louvável. Melhor seria, no entanto, que ele escolhesse melhor os amigos. Eu não concebo ser amigo de alguém que não comparta comigo alguns princípios básicos de humnanidade.
Prof°,
ResponderExcluirNão sei exatamente a diferença do que é cultura invasiva e cultura global. Sempre defendi que não se pode interferir na cultura local, afinal, é isso que nos diferencia, que nos traz as características positivas e negativas.
A globalização não tem o direito de interferir na minha cultura familiar, tampouco, você, meus amigos e até meus familiares mais distantes.
Não seria a mesma coisa?
Problemas como a falta de Ética Global e especificamente no caso do IRÃ, são decorrentes da mudança cultural que sofremos com a globazição exarcebada e subconsciente.
Acho que a discussão está lá atrás...na forma como nos abordaram e a promessa que nos foi feita.
Esse destino foi programado pela própria globalização!
Qual a diferença entre pena de morte por apedrejamento, câmara de gás ou cadeira elétrica? Não vejo ngm críticando essas duas últimas, pq será? Ah é os EUA são civilizados e no Iran só tem "terrorista e selvagem". Acho que é uma precipitação pensar a globalização como homogeneidade cultural. Todos os novos conflitos parecem se dar exatamente por isso, por um país dominante querer invadir e impor sua cultura ao outro como se esse outro não pertencesse a um contexto cultural próprio. Sou contra a pena de morte e. Seja nos EUA, no Iran ou em qlqr outro lugar. Parece que ainda vivemos no tempo de Maomé "olho por olho dente por dente". aff
ResponderExcluirÉ realmente muito triste que assassinatos cruéis de mulheres sejam praticados em nome de uma cultura medieval. É dever da humanidade universal intervir para acabar com essa prática, mesmo que para isso tenha que intervir na soberania desses Estados. Pois o direito universal à vida e a dignidade está acima de leis antiquadas e preconceituosas! Parabéns ao nosso Presidente!!!!
ResponderExcluirMas a cultura local deve ser respeitada, isso pode e deve ser debatido mas,na minha leiga opinião, tem que ser resolvido internamente, sem interferências norte-americanas (ou internacionais, se assim preferirem) como é de praxe.
ResponderExcluirOlá Professor,
ResponderExcluirEsse tema é muito delicado, pois nos deparamos com uma cultura completamente distante e oposta da nossa. O que torna mais difícil ainda fazermos uma análise. Principalmente quando acreditamos que a nossa cultura é a "mais correta".
Quando você diz que a globalização deve ser cultural também, me pareceu que você quis dizer que a cultura Ocidental deve ser globalizada.E com isso eu não concordo. Esse povo tem uma hisória, uma cultura, uma crença.
É desumano o que pretendem fazer com essa mulher? (até mesmo a tortura pscicológica que ela vem sofrendo).. Sim, é! Mas será que não seria uma afronta ainda maior para esses povos, que acreditam nesse sistema de punição, a não condenação dessa mulher?
Tenho uma certa dificuldade para avaliar essa situação por acreditar na soberania dos países, na crença e cultura das pessoas, e por não acreditar muito na existência no tal "Direitos Humanos".
Mas penso que não devemos apontar tantos defeitos sem antes pensar nessa questão cultural e sem antes avaliar nossa posição no mundo(enquanto ocidentais).
Caroll
Eu entendo que com a evolução do conhecimento, da ciência e do pensamento humano, é possível notar que certos costumes adotados em certas culturas, são coisas da época das trevas, época da ignorância, da intolerância, época em que a crendice e a mitologia reinava. Hoje sabemos que tudo aquilo é coisa do passado e temos métodos muito críveis de que são equívocos que rastejam até os dias de hoje.
ResponderExcluirSou completamente a favor da intervenção nestes tipo de casos justamente por motivos que acabei de mensionar. Não se deve confundir pena de morte por crime grave e contra a vida inocente, com crime de adultério.
Atrocidades devem ser banidas independente de onde estejam.
A comunidade internacional pode e deve debater sobre o assunto e propor um DIÁLOGO com as autoridades locais nunca impor nada. Novamente, tem um monte de negros e latinos cumprindo pena de morte nos EUA não vejo ngm dzr nd sobre isso.Pq? Isso, Sem falar das injustiças sociais de nosso país.
ResponderExcluirLds vc reflete bem o pensamento dos donos da verdade e do mundo. Nós ocidentais somos os certos, os evoluídos e nosso sonho americano deve reinar, eles são os errados, os primitivos e fim de discussão aff. Que medo isso parece nazismo.
ResponderExcluirVejo que as pessoas ficam tão entusiastas com este tipo de discussão.
ResponderExcluirO importante é debatermos e não impor uma opinião de forma tendenciosa e preconceituosa em relação a temática.
São conceitos diferentes!
Não tem correto e incorreto, o que tem é conceito de preceitos que foram formados por nossas culturas individuais, instinto e aptidão.
Está é uma questão cultural, é uma banalidade claro, mas não acho que podemos nem devemos interferir na cultura, de outro pais, claro que pode ser conversado, mas apesar de que é ótimo para a imagem do presidente dar uma de "bonzinho" e oferecer asilo, temos que lembrar que as leis aplicadas na religião islamica, e aceita na sociedade iraniana em sua maioria são parte de uma religião que segue um deus e interferir no processo cultural, pode ser encarado como uma ofensa ao deus deles, isso pode acabar gerando um conflito, e até atentados aqui no Brasil!
ResponderExcluirLogo, se juntar a ONU e participar desta luta de forma adequada sem expor o pais correndo o risco de aumentar a violencia ao invés de aabar com ela, é sim a forma correta de se manifestar, e não interferir na cultura de um pais.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirInfelizmente este é apenas mais um ato de barbárie nesse nosso mundo globalizado onde todos nós somos testemunhas de atitudes tacanhas, sem possuir o poder de intervir contra ou a favor perante estas e outras injustiças difundidas dentro da cultura de outros continentes.
ResponderExcluirBem ,pelo que meu intelecto de homo sapiens sapiens me diz, em tempos onde o Iran vive uma repressão social, assim como todos os outros países, tenha algo que seja usado para distrair a população de seus reais problemas e tal.
ResponderExcluirProvavelmente, o governo do Iran, usa esses tal de apedrejamentos, para colocar a culpa na sociedade e tentar se ausentar na culpa da morte da mulher..
sim, a cultura deles é baseada em um sistema primitivo de julgamento e exclusão social como o nosso, porém com algo muito mais gritante, execução, uma espécie de ritual, que é algo humano e aceitável, mas que tenta praticar o ato de destruição do diferente, que é temido e odiado, fazendo com que as pessoas dirijam seu sentimento de destruição não à elite mas à sua própria sociedade, fugindo do raciocínio e virando como podemos dizer, algo mais primordial.
Nas Culturas que se dizem mais "humanas" pode se ver que esse ritual se baseia mais no show da tv, sim expetáculos que ocorrem quase toda vez que se percebe alguma movimentação das massas em alguma direção das pessoas que não seja a escolhida pela elite.
Agora...vejamos, a cultura mulçumana, bem para ser franco, assim como a grande maioria das religiões, a muçulmana, foi criada para exercer controle sobre a massa, porém, ao contrário da atual católica, que prende um pouco o intelectual de seus seguidores, a muçulmana prende mais ainda, criando muito mais pessoas que não tem visão ampla, transformando elas em ignorantes.
coitado do homem que segue dogmas...
Acho sim louvavel a atitude do Lula como disse dennisreade, porem não acho que ele tenha investido nisso tanto assim afinal apos alguma pressão de outros países o Brasil se calou...
ResponderExcluirE quanto as amizades de nosso presidente, não acho que ele escolha ser aliado de pessoas ou governos dos quais discorde ideologicamente, afinal niguem apoia aquilo de que discorda.
E quanto a esse movimento que começa agora por parte de varios governos em prol dessa mulher me parece muito mais uma forma de impor os ideais ocidentais ao Irã do que puro amor ao proximo, afinal vamos concordar que os humanos são capazes de coisas muito piores contra a propria especie.
onde há religião, há reificação e desvalorização... A diferença é que, no Irã, a religião vem da tradição. No mundo ocidental, a religião vem da mídia e do capitalismo....
ResponderExcluirAqui, a mulher é desvalorizada por questões financeiras, e, por isso, ela recorre à prostituição como a última alternativa para conseguir se manter... Porém, ao mesmo tempo (e paradoxalmente), ela reifica a si mesma expontaneamente, mas sem consciencia disso... Aqui, qualquer ser humano "compra" sua "morte diferida", "adiada"... Aqui, somos todos "mortos-vivos", zumbis, seres levados pela inércia e por uma "realidade virtual"... Lá, a mulher está sujeita a uma "morte violenta"... Enfim, há desumanismo tanto lá como cá, mas de maneiras bem distintas... Mas tudo se resume a uma grande Realidade Virtual, à qual o mundo inteiro está imerso, porque afinal "simulacra becomes the new real"....
ah e mais uma coisa, as pessoas que vão evoluir serão aquelas que aprenderam a perdoar...
ResponderExcluirconcordo!
ResponderExcluiro perdão é algo SUSTENTÁVEL... o Amor Incondicional é amplamente correspodente à Sustentabilidade...
Mas enquanto houver religiões (capitalismo, mídia, islamismo, catolicismo, todos-os-ismos, "troca simbólica", etc...), haverá INSUSTENTABILIDADE...
A ONU criou em 10 de dezembro de 1948 a declaração universal dos direitos humanos, aí eu pergunto, onde estava a declaração dos direitos humanos quando Saddam Hussein foi enforcado? Por que ninguém ofereceu asilo político pra ele? Quer dizer que o apedrejamento fere os direitos humanos, o enforcamento não? Não estou defendendo tal pratica, mas é questionavel o fato de criticarem o Irã e não criticarem o que certos países de 1º mundo fazem.
ResponderExcluirNão é de hoje que a ONU "some" em algumas circunstâncias cruciais para o mundo. Trata-se de um órgão completamente manipulável àqueles q exercem maior poder no mundo, USA, Europa...estamos carecas de saber. Basta ver alguns filmes, para ter uma apenas leve noção, pq só quem precisa da ONU sabe o quanto ela é ausente a essas questões... Lendo acima a primeira parte do preâmbulo citado, consigo pensar em muuuitas situações.... parecidas ou não com essa que a ONU simplismente não aparece, e q aliás... “Declaração Universal dos Direitos Humanos” existe msm???........ Esta Declaração está tão longe de ser respeitada e ser cumprida q parece piada qdo citamos!... Concordo qdo diz q a globalização poderia ditar uma nova ética mundial, afinal é uma arma poderosíssima! Mas o poder, o $$$ e a ignorância pesa mto mais q a ética... foram alguns anos de desilusão social pra chegar a essa conclusão...
ResponderExcluirMuito interessante a matéria. Parabéns!
ResponderExcluirIgnorancia e preconceito sexual é bem diferente de respeitar a cultura do próximo.
ResponderExcluirO mundo está muito longe de dos direitos humanos uma vez que direitos são encarados e aplicado como forma de privilégios para poucos e seres humanos são tratados com total desumanindade.
Ao mesmo tempo em que mulheres são apredejadas e nós ficamos abismados pois isso é algo que vai muito contra nossa realidade, nos ficamos pacificos e estáticos perante as outras milhares de crianças e adolecentes que morrem de fome, frio, drogas e são vitimas da violencia todos os dias no nosso país, no nosso Brasil. Ai eu pergunto para o nosso excelentissimo presidente:
Para onde vão os impostos? Vc oferece asilo para manter uma boa imagem diante dos outros paises, mas olha o seu, arruma a sua casa ai sim vc estará pronto para ajudar o vizinho...
Difícil a arte de adequar cultura e politica, onde a cultura tem peso e atraso milenares com extrema força regiliosa orientando o caminho a seguir. A politica busca o suposto mundo ideal, mas como viver neste mundo de igualdades sem a capacidade intelectual de aceitar esta igualdade? Este é mais um assunto onde é clara a capacidade que a cultura tem de resolver vários problemas sociais, a partir do momento onde temos uma população culta este tipo de atitude (apedrejamento, forca,etc.) cai em desuso e desaparece em função da própria sociedade evoluida. Vejam que as touradas hoje estão em um caminho sem volta na Espanha...Falta para estes paises a vontade política de inserir a cultura na sociedade e que naturalmente gastará décadas de alterações sociais até que tais hábitos desapareçam espontaneamente da sociedade.
ResponderExcluirmas cultura é tudo oq o homem produz...
ResponderExcluirse o homem já está perdendo cada vez mais a confiança, a cultura fica, por sua vez, totalmente desacreditável... sei lá... já não dá pra continuar apostando nem no que sai das mãos e do intelecto humano....
Cultura e arte estão sofrendo colapso (se já não morreram e ressuscitaram há muito tempo...), e o homem atual precisa rever COMPLETAMENTE seus conceitos.... Precisa buscar o que está muito além da cultura....
O problema do homem é que além de procurar os culpados, sempre tem que puní-los. Isso não é de hoje, não são de todos e só com educação e conscientização em todas classes, religiões e culturas conseguiremos mudar.
ResponderExcluirSéculo 21!
ResponderExcluirPois é, apedrejamento é de se espantar sim. É sim.
Espanta-me também encontrarmos jovens que não acreditam que o homem foi à lua!
Espanta-me também que no Brasil existam moradias que não tem vaso sanitário!
Espanta-me também que ainda hoje, plenos séculos 21, no Brasil, têm jovens que compram o slogan, “rouba mais faz”. “político é tudo igual, não muda!” E a revolução Francesa foi em 1789.
Vivemos ainda amedrontados com o final do mundo, 21/12/2012! Aliás, desde que o mundo é mundo, vivemos com esse temor. Moisés, arca de Noé, Inferno, Umbral...
Acho que daria pra colocarmos uma série de espantos, comparando os tempos atuais, igual ao tempo das cavernas, mais primitivos que os séculos anteriores, acho que conseguimos evoluir as máquinas, carros, computadores, aviões, Helicópteros. Mas ainda temos uma humanidade com o mesmo corpo físico a massa cefálica do que os primórdios, as mesmas ambições, mas talvez muito menos coragem de tomarmos atitudes. Somos mais medrosos e acatamos as regras de quem tem o poder e quem tem o poder estabelece as regras. Aqui fazemos vista grossa aos políticos. Igual ao Irã, lá eles também fazem, aqui é pelo dinheiro e outras coisas mais, lá é pela crença e outras coisas mais...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMais uma para o povo ler e falar, nossa a moça vai ser apedrejada, e um absurdo mesmo, o atraso intelectual deste país e de vergonha. E mais uma vez concerteza a desculpa e, são leis de algum guru divido inspirado por um deus mau a qual fez algum milagre e determinou regras principalmente as mulheres, de certa forma são tratadas igual ets. Tudo isto vem de origem religiosa e política severa na época das matanças por terras a mais de quatro mil anos atrás e seguem ao pé da letra até hoje. Um país só e bom quando tem um povo com capacidade de pensar e respeitar as escolhas de cada um.
ResponderExcluirTodos os que vivem no regime islâmico conhecem suas leis, e o resultado dessas leis é um sistema totalmente diferenciado do que temos no ocidente. Somente interferir no momento crítico onde se realiza o desfecho de um processo conhecido pelos envolvidos é de certa forma um ato de desrespeito a todo um sistema. A simples idéia de alguém ser levado a morte com data e hora marcada é abominável, seja de que forma for, mas a questão é muito maior. Existem pelo mundo afora vários regimes ditatoriais que governam pela violência, inclusive na América do Sul. Infelizmente a Lei do mais forte parece ser a única que todos realmente respeitam. Esse caso no Irã é apenas um caso, um momento em que ficou mais evidente a intolerância humana naquele local, mas não é o único. Existem outros exemplos, em outros locais e em outros regimes. Realmente a humanidade tem ainda muito que melhorar.
ResponderExcluir....
ResponderExcluirPolícia para quem precisa
Polícia para quem precisa de polícia
Polícia para quem precisa
Polícia para quem precisa de polícia
....
Sem controle o ser humano não se reconhece.
"E às vezes pelas mãos da própria família".
ResponderExcluirA sentença de Sakineh, é só mais um exemplo de como somos suscetíveis aos fatos, seja onde eles ocorram. Neste caso, no Irã.
Eu me pergunto porque as pessoas ficam atônitas com isso. Afinal, não sabemos do que o ser humano é capaz, a cada dia surgem mais casos que diante da nossa cultura são inescrupulosos. E tão perto da gente que fica difícil julgarmos atitudes de outros países.
Infelizmente a ONU, na minha concepção é uma organização em falência no tocante à órgão superior. Ela é tão manipulável que causa angústia. Quem tem mais, pode mais. É ridículo, e ao passo dessa caminhada, a tendência é cada vez mais esta realidade. Isso gera as injustiças que vemos hoje, das penas de morte à uma mãe xingando o filho.
Nossa civilização aina tem muito o que evoluir.
Olhemos mais para o nosso Brasil, temos um país fantástico feito por pessoas fantásticas, mas que na maioria das vezes prestamos mais atenção às outras culturas do que a nossa própria. Sempre taxamos o Brasil como país sem leis, sem boas estradas, pessoas mal-educadas, mas será que realmente as outras Nações são melhores que a nossa? Por que muita gente vai tentar a vida lá fora e depois retorna "morrendo" de saudades do Brasil? Podem achar que o meu texto não tem nada a ver com o assunto abordado aqui, mas se prestar um pouco mais de atenção vai perceber que está totalmente relacionado. Estamos muito preocupados com o resto do mundo, enquanto aqui deixamos drogados, ladrões de galinha, e traficantes acabarem com a vida de nossos filhos, pais, mães e irmãos. Se temos que protestar, que seja por nós, pois, precisamos tanto quanto eles.
ResponderExcluirComo integrante da Comissão de Direitos Humanos e Comissão da Mulher Advogada da OAB-SP (Auriflama), faço minha, as palavras da ex vice presidente Márcia Milaré: A morte de uma mulher nessa situação é uma afronta aos Direitos Humanos e deve ser rechaçada mudialmente, após tanto desenvolvimento, nenhum orgulho existira à causa feminina quando existirem mulheres subjugadas à morte por apedrejamento, violentadas por seus próprios parentes e brutalizadas. Relatórios da Anistia Internacional aponta que uma a cada três mulheres do planeta (um bilhão, sofre algum tipo de agressão física ou psicológica
ResponderExcluirCom certeza, para nós brasileiros, a morte por lapidação é uma afronta. Vivemos num país em que a pena de morte foi abolida desde aprox. 1880. Porém acho precipitado julgar errado e desumano tal ato. Devemos ter em vista que a morte por apedrejamento faz parte da cultura de alguns países islâmicos. Assim como para nós esse tipo de atitude é algo absurdo, para eles mulheres saindo de mini-saia na rua, biquinis minúsculos e tantas outras coisas são igualmente absurdos.
ResponderExcluirISSO SIM É ABSURDO:
"No Brasil, em São Paulo, durante o primeiro trimestre de 2001, noventa e sete pessoas foram mortas em conflitos envolvendo policiais militares!!!"
(Revista Superinteressante, edição 171, de dezembro de 2001 - página 44 - EDITORA ABRIL)
DADOS
ResponderExcluirINJEÇÃO LETAL - O condenado pode levar de um a VINTE MINUTOS PARA MORRER!
CADEIRA ELÉTRICA - A MORTE PODE LEVAR ATÉ DEZ MINUTOS PARA CHEGAR!
CÂMARA DE GÁS - O POBRE LEVA ATÉ QUINZE MINUTOS PARA MORRER.
LAPIDAÇÃO - O CONDENADO É ENTERRADO, EM PÉ, ATÉ A ALTURA DO PEITO, iniciando-se o apedrejamento.
De acordo com o código islâmico do Irã, "as pedras não devem ser grandes o suficiente para que a pessoa morra com uma ou duas pedradas, nem tão pequenas que não possam ser chamadas de pedras".
(Revista Superinteressante, edição 171, de dezembro de 2001)