segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quero pagar CPMF!

Há tempos ouvimos uma ladainha de reforma tributária. Para esclarecimentos da memória, o teto máximo de contribuição da pessoa física era de 25% antes de FHC, que o aumentou para 27,5%, Lula gostou e Dilma continuou.

Numa conta rápida: trabalhamos quase quatro meses do ano para pagamento apenas do IR. Em conversa de corredores e salas de professores com colegas da área tributária, fiquei sabendo que a arrecadação da época da CPMF (o chamado “Imposto do cheque”) era na casa de R$ 40 bilhões/ano. Como o Imposto de renda atinge diretamente o trabalhador assalariado, proponho uma troca: a volta da CPMF, que não permite sonegação e atinge a todos de acordo com seu padrão de consumo e o fim do imposto de renda do trabalhador assalariado que é descontado diretamente na fonte.

Tal mudança aumentaria a arrecadação do governo e o salário dos trabalhadores em uma única medida. Já pensaram o impacto disso na macroeconomia? O trabalhador com maior renda e o governo com mais arrecadação. Não teríamos sonegação e os fiscais da Receita Federal poderiam dedicar-se aos grandes sonegadores. Além disso, o ganho político para a presidente frente toda classe média. O que acham?

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