Após um breve intervalo, passamos próximos de uma hecatombe nuclear no Japão, o massacre de Realengo, o casamento de Priwil e Lady K e também a morte do homem mais procurado pelos Estados Unidos em um atentado terrorista de Estado.
A Indústria Cultural e a lógica do poder nunca cessam de nos espantar, assim como a ironia da História e a falta de aprendizado da Humanidade com o processo histórico. Quando Saladino tomou Jerusalém do domínio cristão, antes de perpetrar o terrível ataque, ofereceu ao rei cristão, que sofria de lepra, seus médicos para aliviar as terríveis dores que sentia.
O que diferencia a civilização da barbárie são suas ações. Os Estados Unidos, ao matarem Bin Laden, continuam a negar seu papel civilizatório e reproduzir a barbárie e o discurso da guerra. A Humanidade distancia-se cada vez mais de uma civilização planetária para tornar-se uma barbárie planetária. Todos os argumentos, sensacionalismos, propagandas e os exercícios de poder não conseguem justificar o óbvio: Bin Laden deveria ter sido julgado pelos seus crimes em Haia, como os Nazistas o foram, crimes contra a Humanidade. Isso seria legítimo.
Discutir questões mundiais como aquecimento global, Palestina, qualidade de vida e sustentabilidade, só é possível através do diálogo civilizado. O mundo ainda vive no bang bang do vivo ou morto. Pobre Humanidade, quantas mortes mais para mudarmos o paradigma?
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