quarta-feira, 26 de outubro de 2011
CRISE ECONÔMICA MUNDIAL: MANIFESTAÇÕES ANÔNIMAS E SOCORRO AOS BANCOS
Na semana passada, o banco franco-belga Dexia foi, mais uma vez, salvo da falência pelos governos da Alemanha e da França. O mesmo havia sido feito em 2008 no início da crise mundial. Os economistas sempre alardam que a quebra de um banco é extremamente prejudicial ao sistema econômico, pois pode causar um “efeito dominó”. A questão é simples: a quebra de um país, ou de empresas, ou de famílias ao redor do mundo também não é prejudicial? Por que o mesmo banco foi salvo duas vezes com dinheiro público? Sua diretoria e acionistas permanecem os mesmos? E as premiações milionárias para esses mesmos altos executivos também permanecem os mesmos?
Quando milhões saem as ruas por todo o mundo exigindo que esses altos executivos paguem as custas da ciranda financeira planetária (principalmente wall street), organizados pelas redes sociais, sem partidos, sem líderes, temos alguma esperança para reverter essa lógica perversa do sistema financeiro que contaminou a economia real. Nós não somos os culpados.
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